quarta-feira, agosto 30, 2006

Muppets

this summer was Mahna Mahna

terça-feira, agosto 29, 2006


Nunca o verão se demorara
assim nos lábios
e na água
- como podíamos morrer,
tão próximos
e nus e inocentes?

Eugénio de Andrade

sguardi verniciati

David Hamilton

love is a teddy bear
a teddy bear to princesses

I hope that I am still alive next year




you know that I would love to see you in that dress
I hope that I will live to see you undressed

segunda-feira, agosto 28, 2006

Ajoelhou, tem de rezar




"Por vezes, as revistas cor-de-rosa trazem notícias que me deixam perplexo. Pronto, não é por vezes, é quase sempre. No entanto, a última edição da revista ‘VIP’ superou as expectativas. Na capa é anunciado que Elsa Raposo foi com o novo namorado ao Santuário de Fátima para rezar de joelhos em frente da imagem da Virgem. Quanto a mim, Elsa Raposo a rezar à Virgem é o mesmo que um líder do Hezbollah ir a Jerusalém orar no Muro das Lamentações. É uma contradição nos termos. Posto isto, foi a primeira vez em que o nome de Elsa Raposo e a palavra “virgem” apareceram escritos no mesmo texto."

Tiago Rodrigues

rituais de viandante veraneante

for tonight...


Le Tigre
This Island

domingo, agosto 27, 2006

Oh My Bod!

"Quem alguma vez disse as frases “a música mexe com o meu corpo”, “a música põe-me nas nuvens”, “a música faz-me vibrar”, não sabia do que estava a falar. Pelo menos antes de comprar um vibrador OhMiBod. É o novo acessório para o iPod. Liga-se ao leitor de mp3 evibra ao som da música. Clássica, rock&roll, heavy metal, há gostos para tudo. Quem alguma vez disse: “Adoro música de dança” não sabia do que estava a falar. No site ohmibod.com/clubvibe há playlists com canções recomendadas, um blog e uma lista de DJs. Quem alguma vez disse “Detesto música country” não sabia do que estava a falar. Custa 54,20 euros."

sábado, agosto 26, 2006


vagueiam nos olhares vincos da memória

redescobrir Cacela Velha...


e a pulcritude de Portugal.

segunda-feira, agosto 21, 2006

3 noites, 3 sonhos, a mesma pessoa




Nomeei-te no meio dos meus sonhos
chamei por ti na minha solidão
troquei o céu azul pelos teus olhos
e o meu sólido chão pelo teu amor



Ruy Belo

the woman of the party






e não só...

the men of the party

"Os Canadianos"



"La Prima Donna"


"Os cinco"


"Michel"


"O rapazito que é grande... muito grande"


"O Parodiante"


"The End"

for tonight...


Yeah Yeah Yeahs
Fever To Tell



wait, they don't...

sábado, agosto 19, 2006

violino encarnado

Chove...

Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.


José Gomes Ferreira

paredes de coura foi...


estar contigo e não estar

you really surprise me...

uma semana repleta de...


VIDA

for tonight...


!!!
Louden Up Now




see you next year

terça-feira, agosto 15, 2006

Potentes,Prepotentes e Impotentes

sábado, agosto 12, 2006

"Puta Vida Merda Cagalhões"

"Puta Vida Merda Cagalhões" desse ícone erudito da música portuguesa que é o Nel Monteiro. E após ouvirem este Cd (eu aconselho a cassete), só posso dizer que é divinal! Esqueçam o Azar na Praia, o Retrato Sagrado, tudo o que Nel Monteiro fez até à data.
Sendo este o primeiro trabalho que o artista lança pela sua nova editora - Discodouro, Nel Monteiro não teve com meias medidas, sem obrigações para com editoras, lança um cd álbum que parece uma Bomba, sendo um autêntico hino revolucionário. No single que dá nome ao álbum, o artista crítica a Expo 98, a Ota, o TGV, a casa da música e os políticos em geral, deixando no fim, em tom paternalista, um conselho sábio para os políticos portugueses. Esta é sem dúvida a música mais revolucionária e intervencionista alguma vez feita em Portugal, envergonhando muita música de intervenção de artistazitos banais, como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Paulo de Carvalho, Sergio Godinho... "

Numa estação de serviço perto de si...

sguardi verniciati

Jean-Baptiste Mondino

let's dance!...
As confissões de amor não se evitam. Ou não fossem elas confissões. Acto de contrição em que o âmago não é evitado. E do pouco que se pode conhecer sobre esse tipo estranho que é o amor, fixa-se a paixão. Paredes de Coura é amor. Mas de longa data. É um beijo longo na face da cara-metade. É aquela relação em que o parceiro não revela qualquer ciúme quando se trata de visitar outros festivais. De Carviçais, não se lhe inveja a secura da paisagem. De Vilar de Mouros, não se abate com a maturidade. Do Sudoeste, não se vislumbra com a excentricidade física da plateia. Do Ermal, não inveja a beleza natural. De Sines, não amua pelo conforto de ripostar com guitarras eléctricas. Importa confessar que nenhum outro festival submete o escriba de prosa a tamanha ânsia. Já lá vai uma década de romance. E ano após ano existe a vontade de voltar a reviver a entrada triunfante da passagem pela pequena (mas bela) ponte antes de chegar à «benda» do amigo Zé. Aquele que há uns anos recebeu com uma amizade impagável um grupo de lisboetas interessados em conhecer o festival marginal das terras altas do Minho.
Existe naquele festival uma substância que se mistura no relvado verde e duro como os vinhos minhotos. Existe um garrido na paisagem que sugere vida como as pessoas quentes do Alto Minho. Em Coura evita-se o fast food em detrimento da naturalidade. Paredes de Coura exige o sacrifício quando a chuva coloca à prova o melómano mais empedernido. É um festival com uma força magnética única que o transforma num espaço concêntrico para o paciente musical.
Coura é essência. É para melómanos. Para doentes de música. Dos que padecem por discos novos. É o festival a que vai aquele amigo «que percebe de música». Para tipos que vazam os bares na hora de absorver uma banda desconhecida vinda de parte incerta desse mundo castiço. Coura exige um jantar rápido para não faltar à chamada da primeira banda. O objectivo é a música. E só a música. Ok, há convívio…mas e a música?
Coura tem um lado de pedagogia subjacente. Por razões absurdas não se conhece, ou sonha-se em conhecer, determinado grupo e lá se descobre os One Minute Silence em plena efervescência nu-metal, a substituir os Paradise Lost. A jam session entre Smoke City, Cool Hipnoise e Turbojunkie. Memorável! Os obrigatórios Zen. A doce violência dos Atari Teenage Riot. Os Mogwai numa hipnose de horas! A sessão bizarra entre os roadies e managers dos Lamb (ainda cordeirinhos) e dos Suede (grande, grande concerto). Os pequenos Coldplay. Os gigantes Mr. Bungle. Os balões dos Flaming Lips. A junção na mesma noite dos Stone Temple Pilots e dos Queens of the Stone Age. A nave espacial de Lee «Scratch» Perry. O Jazz na Relva (dentro do Auditório em 2004). E a viragem em 2005. Quando Portugal sentiu que estava na linha da frente dos festivais europeus. Certo é que também por consequência da força de outros festivais nacionais.
E Coura cresceu. Tentou-se pelo mediatismo de outros. Encheu-se de publicidade gratuita em determinado momento. Mas soube reconquistar ao seu espírito. Ao conforto do nicho alternativo de 20 mil pessoas. Redescobriu o caminho para casa. Como aqueles boémios que voltam para casa com uma garrafa quase vazia, que guarda o último gole saboroso da noite…

10/08/2006
Pedro Trigueiro - in Diário Digital

We Are Scientists


are you ready?!

por aqui


a baiana não me quis para dançar


a baiana não me quis para dançar. recusou o bailar de minha bunda. achou superior o da capital. engoli em seco esta promiscuidade de dente furado. e eu que cantava, cantava "vou daqui. vou daqui para outro lugar". a baiana não me quis para dançar. se ela soubesse o quanto desejo voar...

something like that

for tonight...


She Wants Revenge

sábado, agosto 05, 2006

Clap Your Hands Say Yeah - Over and Over Again (Lost & Found

Pegaram-me o vicio!!E agora o que é que eu faço!?

terça-feira, agosto 01, 2006


foto: Robb debenport



i just don't know what to do with myself

alimentado por olhares


Ver-te é como ter á minha frente todo o tempo
é tudo serem para mim estradas largas
estradas onde passa o sol poente
é o tempo parar e eu próprio duvidar mas sem pensar
se o tempo existe se existiu alguma vez
e nem mesmo meço a devastação do meu passado


Ruy Belo

for tonight...

Genius + Love = Yo La Tengo
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