quarta-feira, dezembro 27, 2006
terça-feira, dezembro 26, 2006
sábado, dezembro 23, 2006
Carta de Desabafo Natalício-Depressivo
Não há processo Casa Pia que resista ao Pai Natal.
Não há apito, por mais dourado que seja, que abafe o Pai Natal.
Não há missil israelita ou suicida palestiniano, que mate o Pai Natal.
Não conheço este meu Pai.
Conheço apenas um focinho barbudo, criado por uma empresa fabricante de laxante que virou refrigerante.
Não o conheço, mas quero-o para presidente.
Quero votar nele ! Quero ver esse focinho barbudo eternamente espalhado pelas ruas.
Quero ver autocolantes dele em todas as lapelas.
Quero ter um filho como ele!
Quero ser um Pai como ele!
Esqueçamo-nos do resto...
O que importa as listas de espera em tudo?
O que importa a prepotência dos grandes grupos económicos que cagam no prato dos pequenos?
O que importa a dor e o sofrimento?
Não importa nada...
O que importa é o Pai Natal !
Esse ser que, miraculosamente e como que nos injectando doses cavalares de LSD, consegue tranformar-nos a todos em seres pseudo solidários e sensíveis..
Importa é enviarmos mensagens e trocarmos objectos fúteis e inúteis,
mesmo que desse modo alimentemos ainda mais os grandes para que o cagalhão,
quando caia no prato, seja o maior possível!
Viva quem faz vivas ao Pai Natal!
Viva o Pai de quem faz vivas ao Pai Natal!
Viva o Pai do Pai de quem faz vivas ao Pai Natal!
Viva o viva!
Por mim...O Pai Natal era canonizado já!
Viva o Pai Natal!
O resto que se foda.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Funerais Eróticos
Na localidade de Fonte Quente, na China, os enterros tem "condimentos" originais.
A música e o teatro são obrigatórios, mas afinal é o "striptease", e não o defunto, que garante a assistência. Alguns chineses estão a descobrir que não há maior felicidade do que ir a um enterro!
terça-feira, dezembro 19, 2006
Quatro letras nos matam quatro facas
que no corpo me gravam o teu nome.
Quatro facas amor com que me matas
sem que eu mate esta sede e esta fome.
Este amor é de guerra. (De arma branca).
Amando ataco amando contra atacas
este amor é de sangue que não estanca.
Quatro letras nos matam quatro facas.
Armado estou de amor. E desarmado.
Morro assaltando morro se me assaltas
E em cada assalto sou assassinado.
Quatro letras amor com que me matas.
E as facas ferem mais quando me faltas.
Quatro letras nos matam quatro facas.
que no corpo me gravam o teu nome.
Quatro facas amor com que me matas
sem que eu mate esta sede e esta fome.
Este amor é de guerra. (De arma branca).
Amando ataco amando contra atacas
este amor é de sangue que não estanca.
Quatro letras nos matam quatro facas.
Armado estou de amor. E desarmado.
Morro assaltando morro se me assaltas
E em cada assalto sou assassinado.
Quatro letras amor com que me matas.
E as facas ferem mais quando me faltas.
Quatro letras nos matam quatro facas.
Manuel Alegre