quinta-feira, março 06, 2008

lembra-me para te abraçar


acabou o que começou. acabou a origem. diz-se cansada. diz-se sem sentido. acabou onde comecei a ler. onde comecei a conhecer. acabou as visitas regulares. acabou onde me revia. onde vivia. acabou de forma esperada. acabou de forma suave. sem grandes artifícios ou explosões. acabou de forma sincera. com um sorriso em calma. acabou dizendo "That's all folks!".

distam, fora arredondamentos, mil e alguns dias dos meus tempos de visitante bloguista, não confundir com bloquista, em blogues meramente informativosbarrahumorísticosbarrapolíticosbarra maisalgumasalgaraviadas. 
distam, fora arredondamentos, mil e alguns dias do momento em que uma menina me fez conhecer os blogues pessoais barrainformativosbarrhumorísticosbarrapolíticosbarra maisalgumasalgaraviadas, mas sempre pessoais. 
distam, fora arredondamentos, mil e alguns dias do momento em que coloquei os olhos num blogue branquinho, era branquinho sim, de nome afirmativo como gritando diferença. "Living in a folk romantic world" despertou-me o interesse. cativou-me, não tanto, ao pedir-me para lê-lo, mas principalmente no que queria revelar. dizia que ouvia e lia coisas que achava minhas. dizia que tinha feito sonhos meus e que queria fazer experiências minhas. levava-me para outros pessoais e mostrava-me uma sociedade nemporissoanónima. falou-me do desconhecido e do conhecido de palavra próxima.
"Living in a folk romantic world" lançou-me o desafio. primeiro em silêncio. depois em surdina. e acabou em ordem invocada. contou com entre-linhas para me cativar. e juntando 1 mais 1 igual a lixados comecei a colar umas fotos que sentia com umas palavras que espirrava. o Luís, companheiro de sempre, sentiu inveja e exigiu uma cama com três tristes. assim por cá se vai. o Living passou a Folk Romantic World, virou pretinho e acabou com o Porky Pig. se não fosse o Living talvez por estes dias estaria na praia de Altura a apanhar conquilhas numa qualquer explanada coimbrã. se não fosse o Living não haveria tartes de atum com sabor a cereja degustadas na kitschnet de uma blue manhattan ao 53º dia do ano ao som dos Isabelle e com as palavras mais bonitas nas entre-linhas. a isto tudo digo oh!


Catarina
o teu beijinho na pontinha do nariz

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todos os dias espero o teu beijo.
Queria ser capaz de expressar o quanto gosto de ti. Espero que me consigas ler nas mãos.
Não guardo mágoa de tudo o que agora finda. Valeu a pena porque te fez entrar na minha vida. E tu tens um lugar que ninguém mais conseguiria preencher. Ou não deambulasse eu pela casa, quando ninguém mais vê, de sapatos vermelhos nos pés ...

8:19 da tarde, março 15, 2008  
Blogger couve-flor. said...

ohhhhhhhhhhhhh:(

4:39 da manhã, março 25, 2008  

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