quarta-feira, setembro 06, 2006

Taraf de Haïdouks


As ancestrais tradições musicais dos ciganos «lautari» da Roménia são levadas através das performances dos Taraf de Haïdouks, uma banda composta por doze instrumentistas e cantores entre vinte e setenta anos de idade. O confronto entre gerações (a dos 70/80 anos e dos 20/30 anos) provoca a dualidade entre a balada cantada e sentida com a mesma mágoa do blues e as composições instrumentais tocadas a todo o gás, como se o pendular pendulasse (a cerca de 300 km/h). De acordo com David Harrington dos Kronos Quartet, Taraf de Haïdouks "transportam os seus ouvintes à essência da música, aquele sítio onde o arco encontra as cordas e a acção se desenrola".



O seu nome advém dos Haïdouks, ladrões Robin Hoodescos, que são constantemente cantados mas suas baladas, invocações de uma pequena vila romena de seu nome Clejani. Todo o seu tecnicismo e improviso põe à prova a capacidade de criar empatia em qualquer palco do mundo. Sente-se que a TARAF DE HAÏDOUKS precisa do calor do público para entrar em combustão e dar toda a energia e virtuosismo selvagem que têm e não têm.


Além da capacidade que eles possuem de tocar todo o dia e toda a noite, os treze elementos funcionam como uma equipa bem oleada, sem estrelas, cujo cúmulo da coesão é conseguirem mudar de contra-baixista a meio de uma composição, sem prejuízo para o espectáculo. Na Festa do Avante 2006 apresentaram um espectáculo embebido em ritmo e alegria que contagiou todos os espectadores.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

pulei, pulei, pulei...até acabar o espectáculo!

10:02 da tarde, setembro 06, 2006  

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