beijo seus pêlos até um pentelho descansar entredentes chupo seu clitóris com sabor de licor de chocolate enfio meu gozo dentro de seu poço e relaxo língua com língua
Num impudor de estátua ou de vencida, coxas abertas, sem defesa... nua ante a minha vigília, a noite, e a lua, ela, agora, descansa, adormecida.
Dos seus mamilos roxo-azuis, em ferida, meu olhar desce aonde o sexo estua. Choro... e porquê? Meu sonho, irreal, flutua sobre funduras e confins da vida.
Minhas lágrimas caem-lhe nos peitos... enquanto o luar a numba, inerte, gasta da ternura feroz do meu amplexo.
Cantam-me as veias poemas nunca feitos... e eu pouso a boca, religiosa e casta, sobre a flor esmagada do seu sexo.
1 Comments:
Cântico
Num impudor de estátua ou de vencida,
coxas abertas, sem defesa... nua
ante a minha vigília, a noite, e a lua,
ela, agora, descansa, adormecida.
Dos seus mamilos roxo-azuis, em ferida,
meu olhar desce aonde o sexo estua.
Choro... e porquê? Meu sonho, irreal, flutua
sobre funduras e confins da vida.
Minhas lágrimas caem-lhe nos peitos...
enquanto o luar a numba, inerte, gasta
da ternura feroz do meu amplexo.
Cantam-me as veias poemas nunca feitos...
e eu pouso a boca, religiosa e casta,
sobre a flor esmagada do seu sexo.
José Régio
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