domingo, março 12, 2006

FMI



Cachucho não é coisa que me traga a mim
Mais novidade do que lagostim
Nariz que reconhece o cheiro do pilim
Distingue bem o mortimor do meirim
A produtividade, ora aí está, quer dizer
Há tanto nesta terra que ainda está por fazer
Entrar por aí a dentro, analisar, e então
Do meu 'attachi-case' sai a solução!
FMI
Não há graça que não faça o FMI
FMI
O bombástico de plástico para si
FMI
Não há força que retorça o FMI
Discreto e ordenado mas nem por isso fraco

Eis a imagem 'on the rocks' do cancro do tabaco
Enfio uma gravata em cada fato-macaco
E meto o pessoal todo no mesmo saco
A produtividade, ora aí está, quer dizer
Não ando aqui a brincar, não há tempo a perder
Batendo o pé na casa, espanador na mão
É só desinfectar em superprodução!
FMI

Não há truque que não lucre ao FMI
FMI
O heróico paranóico 'hara-quiri'
FMI
Panegírico, pro-lírico daqui
Palavras, palavras, palavras e não só

Palavras para si e palavras para d
óA contas com o nada que swingar o sol-e-dó
Depois a criadagem lava o pé e limpa o pó
A produtividade, ora nem mais, célulazinhas cinzentas
Sempre atentas
E levas pela tromba se não te pões a pau
Num encontrão imediato do 3º grau!
FMI

Não há lenha que detenha o FMI
FMI
Não há ronha que envergonhe o FMI
FMI ...

1 Comments:

Blogger JN said...

ainda lá vamos Luís...
deixa-me adquirir calo abdominal, o belo bigode a condizer e experiência matrimonial que nós ainda lá vamos...

7:16 da tarde, março 12, 2006  

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